Os aprendizes do Instituto Formar participaram nos dias 16 e 17 de dezembro dos Jogos Cooperativos na área esportiva do Sest/Senat Piracicaba.
A atividade é parte da disciplina Relações Interpessoais que levou o grupo de alunos a praticar dinâmicas e jogos como forma de colaboração e cooperação.
A coordenadora pedagógica do Instituto Formar, Simone Castro aponta que na sociedade contemporânea, a competição e a concorrência entre os indivíduos é muito acentuada. “A difusão dos jogos cooperativos como estratégia de colaboração, pode promover melhorias significativas nas aprendizagens e relações sociais e, essa atividade surgiu da necessidade de propagar princípios como a solidariedade, a inclusão, a compreensão e o espírito de equipe, já que esses valores parecem estar cada vez mais ofuscados pelo individualismo presente na sociedade moderna“, disse.
De acordo com a professora Rosemeire Braz dos Santos, nos dois dias de trabalho, os jovens praticam as relações interpessoais. “Abordamos diversas questões como a inteligência e saúde emocional, conflitos entre as relações, desenvolvimento e estímulo entre os participantes”, explicou.
Através de jogos que estimulam a cooperação como o futebol cooperativo (camisetas duplas e algemas), saco de pular triplo, chinelo cooperativo e outras atividades em duplas e grupos, os adolescentes aprendem a valorizar a importância do trabalho em equipe, da dependência do próximo para conquistar um objetivo, domínio próprio e da construção de relações de confiança.
Embora os jogos cooperativos foram utilizados inicialmente na área da Educação Física, atualmente são aplicados nos mais diversificados grupos sociais e em diversos áreas, como Saúde, Psicologia, Pedagogia, Filosofia, Administração e até mesmo em ONGs e movimentos comunitários. Assim, os jogos cooperativos podem ser inseridos no âmbito educacional de nível escolar e não escolar, abrindo espaço para um clima de liberdade ao aluno, através dos movimentos do corpo, atingindo as relações interpessoais, além de sentimentos como: medo, ideias, vontades, desejos, memórias, valores, conceitos, preconceitos e até mesmo conteúdo preestabelecidos, sendo um poderoso meio para gravar na memória um determinado tema e, através do impacto emocional, refletir sobre os valores morais.
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