Ex-aprendizes firmam carreira profissional na Fumep

Edson Barbosa e José Ferreira do Nascimento atuam na Fumep desde a época em que era aprendizes

 

Duas histórias fazem parte do Instituto Formar e da Fumep (Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba. José Ferreira do Nascimento, nascido em São Vicente, litoral de São Paulo e, da capital paulista, veio Edson Barbosa.

Atualmente escriturário da Fumep, José do Nascimento, de 46 anos, nascido numa família com oito irmãos, chegou a Piracicaba aos 9 anos. “Como vim de uma cidade praiana, chegar aqui foi uma experiência legal, jogava bola e conheci sítios e chácaras, de onde eu vim, não tinha isso”, lembra.

Na época, Nascimento chegou em Piracicaba com cinco dos oito irmãos, mãe e o padrasto, “vivíamos numa casa própria, porém modesta, no Jardim Camargo e, meu padrasto foi trabalhar como motorista na Usina Modelo e minha mãe, de empregada doméstica e depois na antiga Vega Sopave”.

Já Edson Barbosa, de 56 anos, relembra que saiu de São Paulo com o irmão e sua mãe e chegou em Piracicaba ainda pequeno, aos seis anos de idade. Primeiro moraram na casa da bisavó no bairro Jaraguá e, um ano depois, foram morar no bairro Alto, “nossa vida era difícil, minha mãe era cozinheira e meu irmão, trabalhou como pintor, auxiliar de mecânico e eu, ainda criança ajudava na feira, olhava carros e, no Dia de Finados, lavava túmulos para conseguir uns trocados e ajudar em casa”, conta.

Quando ambos tinham 12 anos de idade, surgiu em suas vidas a antiga Guarda Mirim, hoje Instituto Formar.

Com emoção, Nascimento lembrou do primeiro dia em que viu um aprendiz na cidade, “estava na Praça José Bonifácio com minha mãe e, víamos os antigos guardinhas passando, vestidos de azul e, na hora eu quis ser um deles”. Foi aí que Nascimento foi levado por sua mãe à sede da instituição e, logo fez prova e ingressou na entidade.

Para Barbosa, foi uma vizinha que orientou sua mãe a inscrevê-lo no instituto. “O que me marcou mesmo foi a disciplina que aprendemos, a organização e o trabalho em equipe”, disse.

Através do Formar, o primeiro emprego de Nascimento foi na antiga Clínica Santa Mônica, depois na Cia Industrial de Papel Pirahy e , aos 17 anos ingressou na Fumep, local onde trabalha há quase 30 anos, “para mim, a Guarda Mirim me pegou pelas mãos e me ensinou a andar e agiu diretamente na minha formação como profissional e cidadão”, declarou.

Como aprendiz, Edson Barbosa trabalhou por um ano na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) e, em 1974, ingressou na Fumep, “estou há 41 anos na fundação, entrei como guardinha, passei por vários departamentos e aqui fiz a minha carreira profissional”. Para ele, “a Guarda Mirim foi fator determinante e mudou radicalmente minha vida, não seria o que sou hoje se não tivesse passado pela instituição”.

Para a nova geração de aprendizes, Nascimento aconselha, “tudo na vida a gente precisa ter foco e trabalhar, se entregar e, principalmente ser humilde para aprender, galgar posições e nunca se acomodar”.

Barbosa recomenda que os aprendizes aproveitem a oportunidade, “nem todos os adolescentes têm esta chance e este privilégio de estudar no Instituto Formar, que deve ser para sempre, tem que permanecer esse trabalho que há quase 50 anos muda a vida de muita gente”, concluiu.

 

 

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