Cominpa: boa convivência e acolhimento dos aprendizes

Prezar por uma boa convivência e acolher os aprendizes do Instituto Formar é a linha de trabalho destacada pelo gerente da Cominpa, José Luis Negri.
A Cominpa, empresa do ramo de terraplenagem e pavimentação, instalada em Piracicaba há 35 anos, conta atualmente com oito aprendizes em seu quadro de colaboradores.
A experiência dos aprendizes na empresa já resultou na efetivação da ex-aprendiz, Damires Roberta de Macedo para o departamento de Contabilidade, “A ideia de efetivar aprendizes vem de uma convivência harmoniosa, mesmo com nossa rotina contínua”, disse Negri.
De acordo com a gestora de Recursos Humanos, Letícia Bertazzoni, a convivência faz os próprios gestores se envolverem com as histórias de cada um deles, “Nos preocupamos com cada aprendiz e, ao mesmo tempo, ensinamos e incentivamos todos para que o futuro deles seja promissor”.
Conhecer as regras e a cultura da empresa também contribui no relacionamento familiar, como disse o gerente José Luis, “Fico contente quando percebo que eles estão aproveitando esta oportunidade do primeiro emprego e levando para casa alguns ensinamentos que fazem parte da cultura da empresa”.
Na Cominpa, os aprendizes, Jefferson Cassio Castilho, Joanderson Ribeiro do Nascimento, Larissa Coelho Moreira, Lisandra Correa de Souza, Nathalia Caroline Rosa Martins, Daniele Nicolau Furtado, Pamela Fernanda Goissis dos Santos e Rafaela Lucia Saipp estão exercendo suas aptidões nos departamentos Recursos Humanos, Financeiro, Contabilidade e Contas a receber, “A empresa preza por dar a oportunidade do primeiro emprego a esses jovens que têm uma rotina difícil, dividindo-se entre os estudos da escola regular e do Instituto Formar, e, aqui na Cominpa eles põe em prática o que aprendem em sala de aula”, destacou Negri.
A continuidade dos estudos também foi ressaltada por Negri, “Nesse período de aprendizagem, esses jovens acumulam muito conhecimento que não podem ser desperdiçados e investir numa faculdade é essencial para o futuro profissional deles”.


José Luis Negri: seu trabalho social atravessa fronteiras

O envolvimento do gerente com a responsabilidade social atravessa as fronteiras da empresa. José Luis Negri é comprometido com as questões humanas tanto na Cominpa quanto em campanhas onde ajuda pessoas em vulnerabilidade social em Piracicaba e, em comunidades e aldeias indígenas no Mato Grosso do Sul. Sua primeira experiência na reserva indígena Bororó, há dois anos, foi para montar um parquinho infantil para as crianças, “Chegando lá e vendo de perto aquela realidade, eu aprendi o que é a pureza do ser humano”, contou.
Logo depois, Negri voltou para a reserva com o Projeto de Música, onde, acompanhado da regente do Coro de Santa Olímpia, Janea Falcão, por alguns dias, introduziram aulas de violão e flauta para os índios e fizeram a doação de 11 violões e 13 flautas, “O resultado dessas aulas de música culminou na apresentação que fizeram para nós e, com certeza, foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida”, disse. Além da implantação do Projeto de Música, Negri acompanhado de um grupo de pessoas, promoveu campanha de arrecadação de agasalhos, cobertores, que foram entregues em julho deste ano para os índios daquela região.
A realidade atual dos índios da região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, das tribos guarani-kaiowás, que não vivem nas reservas, é de abandono, afirmou, “Desde 1953, na época da Ditadura Militar, os índios e as aldeias daquela região começaram a ser exterminados, em 1988, a Constituição devolveu o direito da devolução das terras para a comunidade indígena, mas na prática, isso não foi feito até os dias de hoje”. Negri citou que, algumas das aldeias vivem hoje abaixo da linha da pobreza, morando até mesmo em beiras de estradas.
Em setembro deste ano, José Luiz Negri visitará a região de Mato Grosso do Sul com o objetivo de conhecer novas aldeias e suas difíceis realidades.

 

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